09/07/10, 15:34
Irmão de Bruno chora e pede a ele que diga quem matou a ex-amante
Rodrigo Fernandes, 23 anos, garante que é irmão legítimo de Bruno, goleiro do Flamengo, que foi preso por assassinato.
Gari há oito meses, Rodrigo Fernandes das Dores de Souza, 23 anos, descobriu as duas faces do irmão Bruno, goleiro do Flamengo, e principal suspeito do assassinato da amante Eliza Samudio.
Morando no Piauí, na cidade de Campo Maior, Rodrigo chora ao falar do irmão e manda um recado para o goleiro.
“Quero pedir ao Bruno que se foi ele que cometeu essa injustiça que ele pague pelo crime. Se ele for condenado ou inocentado que ele nunca desista dos seus sonhos. Ele tem que erguer a cabeça. A família, que ele abandonou, está torcendo por ele. Somos irmão dele não só nos momentos de fama. Somos parentes nos momentos alegres e difíceis como agora”.
Ao saber que era irmão do goleiro Bruno, Rodrigo o procurou em 2004 e conviveu com ele por um ano e oito meses em Minas Gerais. Lá conheceu o Macarrão, o menor do depoimento e todos os envolvidos do suposto crime da Eliza. Ele afirma que tudo que está aconteceu com o Bruno é “fruto de más companhias”.
Morando no Piauí há 22 anos, Rodrigo relata o comportamento impulsivo do irmão e diz que já chegou a apanhar do Bruno com “galho de mamona”, após intrigas de Daiane, esposa de Bruno.
“O Bruno não é de levar desaforos para casa. Ele se estoura fácil. Creio que o Bruno possa está envolvido no sequestro, mas não no crime”, disse Rodrigo que se diz irmão legítimo de Bruno.
Acusa Dayanne
Para Rodrigo, Dayanne é uma das principais suspeitas. Segundo ele, a mulher de Bruno tem “ciúmes doentios” do goleiro e faz “intrigas até com a família”. Segundo Rodrigo, os dois brigavam muito por causa das farras e festas que o Bruno participava. Ele questiona: “será que ela (Daiane) aceitava as traições fora do casamento?. Creio que tudo isso é trama da Dayanne”.
Virou às costas
O irmão de Bruno afirma que o goleiro nunca ajudou a família. “Ele virou ás costas para a família”. Quando descobriu que a mãe era homossexual, Rodrigo disse que Bruno se afastou dela. O único presente que recebeu do goleiro foram um par de luvas e uma camisa do Flamengo.
Como você conheceu o Bruno?
Em 2002, o meu pai apareceu e informou que eu tinha um irmão. Eu não sabia em que localidade do Brasil ele estava. Então, resolvi ir atrás dele depois da morte do meu pai, que foi assassinado durante assalto em uma rodovia de São Paulo em 2002.
E como foi a recepção?
Quando cheguei em Belo Horizonte fui recebido pelo próprio Bruno. Ele estava jogando no Mineirão, após o jogo, o Bruno saiu rapidamente do Mineirão, juntamente com minha avó Estela, meu tio Vitor e Daiane que foram na rodoviária me pegar. Ele queria andar comigo pra cima e pra baixo. Me deixou na casa da minha avó.
Como é o temperamento do Bruno dentro de casa?
Da mesma forma que Bruno é sério e sem brincadeira dentro de campo. Ele também é sério com a família e com todo mundo. Ele é um tipo de pessoa polêmica. Cresceu assim. Bruno é um pouco revoltado com a separação dos pais como eu. O bruno conheceu a minha mãe e depois virou as costas. O bruno não é de levar desaforo para casa, se estoura. Eu creio que o Bruno possa está envolvido no sequestro, mas não no crime.
História de abandono
Rodrigo veio para Teresina no ano de 1987 com mãe Sandra Cássia Souza de Oliveira Santos e o pai Maurílio Fernandes das Dores de Souza, vindos de Santa Efigênia, no bairro de Belo Horizonte, Minas Gerais.
O pai era motorista de caminhão e foi transferido para Teresina. Bruno ficou com a avó paterna Estela Santana em Santa Efigênia e logo depois foi morar em Ribeirão das Neves, também em Minas.
Em 2002, o pai apareceu, numa cruzada evangelística na praça do Bairro Piçarreira e revelou que Rodrigo tinha um irmão que se chamava Bruno e que era jogador no Clube Atlético Mineiro em Minas Gerais. Na época ele era terceiro goleiro do Atlético. Eles só se encontraram em 2004 quando foi procurado por Rodrigo.
Flash Yala Sena
Fonte: Portal Cidade Verde
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