sexta-feira, 30 de abril de 2010

Elefante viciado em sexo mata 12 fêmeas após ser rejeitado

Redação do Gterra, 30/04/2010 às 08h47min
Elefante viciado em sexo mata 12 fêmeas após ser rejeitado

Exames mostraram que todas as fêmeas tinham marcas de perfuração, indicando que elas haviam resistido aos avanços sexuais do macho.

Especialistas em animais selvagens do sul da Índia estão caçando um elefante viciado em sexo, que matou 12 fêmeas porque elas rejeitaram seus avanços sexuais.

Segundo o jornal "The Times", da Índia, uma força tarefa foi criada para capturar o macho agressivo, chamado Alpha, que vive nas selvas do estado de Kerala.

O diretor-chefe de vida selvagem de Kerala, K.K. Srivastava, disse que oito elefantas foram encontradas mortas na reserva de Periyar entre fevereiro e junho do ano passado.

Outras duas fêmeas foram mortas pelo macho nos dias 12 e 21 de março deste ano. Além disso, outras duas mortes foram atribuídas ao elefante "Alpha", de 25 anos.

Exames mostraram que todas as fêmeas tinham marcas de perfuração, indicando que elas haviam resistido aos avanços sexuais do macho.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Coreanos querem investir no cerrado piauiense

Redação do Gterra, 29/04/2010 às 16h53min
Coreanos querem invistirem no cerrado piauiense

Estamos abertos aos investimentos estrangeiros como forma de desenvolver economicamente o Piauí”, concluiu o secretário

O secretário do Desenvolvimento Rural, Rubem Martins, representando o governador Wilson Martins, recebeu nesta quinta-feira, 29, no Palácio de Karnak, uma comitiva de empresários coreanos que pretende iniciar negócios no Piauí, mais precisamente na região dos Cerrados.

Gi Seob Kim, diretor da Hyundai Corporation no Brasil, esteve presente ao encontro para buscar dados sobre o agronegócio no Estado. O objetivo da empresa é a aquisição de terras para o cultivo da soja, com extração de óleo e fabricação de ração animal. Além do Piauí, a Bahia e o Tocantins também são estados onde a empresa pretende se instalar.

A área de atuação da empresa não restringe-se ao ramo automotivo. Segundo afirmou o diretor, a Hyundai hoje atua na produção de navios de carga, extração de minérios e gasodutos, além do agronegócio. A busca por investimentos nesta última é realizada na Rússia e no Brasil.

O secretário Rubem Martins destacou as potencialidades da região Sul do Piauí, que possui 5 milhões de hectares para produção da soja. Desta área, apenas 6% da terra é explorada. “Além de uma grande extensão de terras, o Piauí possui fatores climáticos que viabilizam a produção, como a regularidade de chuvas, solo plano e alto luminosidade. Estamos abertos aos investimentos estrangeiros como forma de desenvolver economicamente o Piauí”, concluiu o secretário.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Governador discute projeto da rodovia Transcerrados

Redação do Gterra, 28/04/2010 às 16h08min
Governador discute projeto da rodovia Transcerrados

De acordo com o governador Wilson Martins, a rodovia é um sonho antigo da população e dos produtores da região Sul do Piauí.

O governador Wilson Martins recebeu, nesta quarta-feira (28), técnicos do Ministério do Planejamento, o superintendente regional do Banco do Nordeste (BNB), Agustinho Neto, e o secretário estadual de Planejamento, Sérgio Miranda, para discutir o andamento do projeto de viabilidade da rodovia Transcerrados.

Os consultores do Ministério apresentaram os estudos realizados na região Sul do Estado, onde a rodovia será construída. Os dados mostrados ao governador analisaram a viabilidade técnica, econômica, ambiental e jurídica do projeto. A construção da PI-397, com 337Km de extensão, será realizada através de uma Parceria Público-Privada (PPP).

De acordo com o governador Wilson Martins, a rodovia é um sonho antigo da população e dos produtores da região Sul do Piauí. “O polo de Uruçuí tem um enorme potencial agroindustrial e é preciso que essa produção tenha escoamento. A capacidade produtiva do nosso Estado irá aumentar consideravelmente após a construção da Transcerrados. É um desejo de todos os produtores”, destacou.

O estudo, que foi dividido em cinco fases (tráfego,engenharia, sócio-ambiental, econômico-financeiro e jurídico), encontra-se na terceira etapa. A previsão é que ele seja finalizado até o mês de julho e, a partir daí, o governo poderá abrir processo licitatório para a execução da obra.

Transcerrados

A rodovia Transcerrados terá 337 Km de extensão e ligará as cidades de Sebastião Leal, no entroncamento com a PI-247, e Monte Alegre, no entroncamento da PI-254. Ela será composta de pista simples com acostamento. A obra irá facilitar a distribuição dos principais produtos que hoje são cultivados na região Sul, como a soja e o milho.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Audiência pública no MA discutirá implantação de hidrelétricas no Rio Parnaíba

Redação do Gterra, 27/04/2010 às 16h08min
Audiência pública discutirá implantação de hidrelétricas no Rio Parnaíba

A Comissão de Meio Ambiente, Minas e Energia marcou para o próximo dia 12 de maio uma audiência pública, a ser realizada no auditório Fernando Falcão, para discutir a implantação da hidrelétrica do Rio Parnaíba. A informação foi repassada na manhã de hoje (terça-feira, 27) durante o pronunciamento do deputado Chico Leitoa (PDT), na tribuna da Assembleia Legislativa.

Chico Leitoa pediu apoio do presidente da Casa, o deputado Marcelo Tavares (PSB), e dos demais parlamentares engajados na luta pela construção ou não das hidrelétricas, bem como da bancada federal, sob argumento das consequências que essas construções podem trazer para as comunidades.

“Esperamos que essa audiência traga efeitos positivos e possamos fornecer elementos adicionais ao IBAMA [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis]. Dependendo do grau de complexidade dos elementos a serem questionados aqui, o Instituto pode emitir ou não a licença prévia para a implantação das hidrelétricas do Rio Parnaíba”, disse durante o pronunciamento.

sábado, 24 de abril de 2010

Blitz ecológica em defesa dos cágados

Neste sábado (24) foi realizado, em Teresina, o sexto manifesto ecológico em defesa dos cágados, idealizado pela ativista Jacqueline Lustosa.

Os Cágados de Barbicha (Phrynops geoffroanus).estão sendo atropelados e mortos pelos veículos que trafegam na Av. Boa Esperança. Os quelônios são vitimados no período chuvoso, quando saem das lagoas para o Rio Poti para se acasalarem e posteriormente fazerem sua postura.

O evento é realizado 3 vezes por ano, nos meses de janeiro, abril e outubro, quando é feito uma blitz da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (STRANS) e do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA, antigo CIPAMA).

Estiveram presentes a vereadora Teresa Britto (presidente da Executiva Estadual do Partido Verde), Alice (presidente da Executiva Municipal do PV), o Secretário Municipal do Meio Ambiente, membros da Associação Piauiense de Proteção e Amor aos Animais (APIPA), além de vários ambientalistas, como Francisco Soares, da Fundação Rio Parnaíba (FURPA).





sexta-feira, 23 de abril de 2010

Projeto institui o Certificado de Qualidade Ambiental “Selo Verde Teresina”

23/04/2010 - 15h:00
Projeto institui o Certificado de Qualidade Ambiental “Selo Verde Teresina”

por vereadora Teresa Britto

Tramita na Câmara Municipal de Teresina um projeto de lei de nossa autoria que determina a criação do certificado de qualidade ambiental, denominado “Selo Verde Teresina”.

O Selo será concedido pela própria Câmara de Vereadores anualmente em sessão solene na primeira semana de junho, mês em que se comemora o Dia Internacional do Meio Ambiente. Podem ganhar o selo empresas que adotem medidas de preservação, proteção e recuperação do meio ambiente em suas atividades e que pratiquem ações que tenham por objetivo o desenvolvimento sustentável do município e a consequente melhoria da qualidade de vida da população.

O Selo Verde será concedido após análise de uma comissão julgadora especialmente composta para este fim, que terá 12 membros oriundos de órgãos e entidades municipais, estaduais e federais.

O Selo será concedido mediante requerimento da própria empresa interessada, devidamente fundamentado e instruído de documentação pertinente, e encaminhado à Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Teresina, que por sua vez encaminhará à Comissão Julgadora.

O Selo Verde de Teresina terá o prazo de um ano e ainda dará o direito ao beneficiário de utilizá-lo em seus produtos, peças de comunicação, publicidade e propaganda. A Comissão Julgadora não receberá remuneração.

As empresas deverão preencher os seguintes requisitos:
- cumprir integralmente as normas ambientais em nível federal, estadual e municipal;
- manter sistema de coleta seletiva de lixo;
- desenvolver programa interno de uso racional de água e energia elétrica;
- desenvolver política de informação ao consumidor sobre o potencial de impacto ambiental do produto comercializado e da atividade industrial desenvolvida;
- manter programa perante a comunidade que incentivem a preservação e a recuperação do meio ambiente.

A decisão da Comissão é soberana e irrecorrível.

Fonte: blog Teresa Britto

Vereadores debatem sobre projetos da Secretaria de Meio Ambiente

23/04/2010 - 14h:37
Vereadores debatem sobre projetos da Secretaria de Meio Ambiente

por vereadora Teresa Britto

Na sessão dessa quinta-feira (22) da Câmara Municipal de Teresina, eu e o vereador Evaldo Gomes (PTC) debatemos sobre os problemas ambientais da capital. No início, Gomes afirmou que junto ao Secretário de Meio Ambiente de Teresina verificou o abandono de vários parques ambientais de Teresina e o problema do saneamento básico.

Discursei em seguida e esclareci as principais ações da Secretaria de Meio Ambiente. Disse que o principal problema do órgão é a falta de recursos. As Secretarias de Meio Ambiente e da Juventude são as duas pastas criadas mais recentemente e com menores dotações orçamentárias na Prefeitura Municipal de Teresina. Mal dá para pagar a estrutura interna e os funcionários.

Inclusive, por dois anos seguidos coloquei emendas remanejando recursos no orçamento da Prefeitura de maneira a beneficiar a Semam, no entanto, nossa solicitação não foi aprovada.

Ao invés da Semam, as Superintendências de Desenvolvimento Urbano (SDUs) é que são responsáveis pelas áreas verdes, os parques ambientais e a estrutura para preservação. Isso ocorre porque as SDUs têm recursos suficientes que dão condições de se trabalhar todas essas áreas, que são de competência da Secretaria de Meio Ambiente de acordo com a lei que a criou, mas ainda não foram repassadas à Semam devido aos poucos recursos destinados à Secretaria.

Deve-se primeiro reestruturar a Semam para depois permitir que essas competências sejam repassadas.

A Semam é responsável pelas ações de arborização, licenciamento ambiental, monitoramento e implementação de projetos de educação ambiental. É importante conhecer as competências e a estrutura do órgão, bem como os projetos deixados pelo professor Valdemar Rodrigues e o técnico Clóvis Junior, ex-gestores da Secretaria de Meio Ambiente.

A bancada do Partido Verde na Câmara Municipal sempre trabalhou temas relacionados ao Meio Ambiente. Sobre saneamento básico, afirmei que a capital passou de cerca de 11% para 15% de cobertura de tratamento de esgoto durante a gestão de Merlong Solano. No entanto, ressaltei que Teresina é uma das capitais com menor cobertura de saneamento básico. Fizemos várias cobranças através da Câmara Municipal, inclusive com audiências cobrando a ampliação do esgotamento sanitário em Teresina. Também pedimos o melhor tratamento nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), para diminuir a poluição de nossos rios e, de certa forma, impossibilitou a proliferação dos aguapés.

Como a Secretaria se encontra hoje não tem possibilidade de receber todas as áreas verdes. É necessário estrutura com material de apoio e, principalmente, um maior número de mão-de-obra capacitada, o que só é possível através de concurso público para contratação de técnicos em várias áreas ambientais. Não foi feito concurso para a pasta.

Vale ressaltar que Teresina tem várias leis ambientais, grande parte de nossa autoria.

Fonte: blog Teresa Brito

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Segunda parte de "Avatar" deve tratar do oceano de Pandora

21/04/2010 - 16h56
Segunda parte de "Avatar" deve tratar do oceano de Pandora

EFE

Los Angeles - James Cameron, o diretor de "Avatar", o filme de maior bilheteria da história, disse ao jornal "Los Angeles Times" que a segunda parte do longa deve se concentrar no oceano do planeta Pandora. "Encontramos um amplo espaço para o ecossistema do filme", comentou o cineasta. "Não só para Pandora, mas para o sistema Alpha Centauri. Expandiremos a visão desse sistema e incorporaremos mais sobre isso à história, não necessariamente na segunda parte, mas mais na terceira".

O diretor de "Titanic" explicou que sua intenção para a sequência é criar um meio ambiente diferente dentro de Pandora, o planeta onde habitam os Na'vi, os alienígenas protagonistas da primeira parte. "Quero me estabilizar no oceano de Pandora, que será tão rico e diverso como estranho e imaginativo, mas não se tratará só de uma selva. Não estou dizendo que não vamos ver o que já conhecemos; veremos mais dessas coisas também", apontou.

"Avatar", que estreia em Blu-Ray e DVD nos Estados Unidos nesta quinta-feira, já rendeu mais de US$ 2,7 bilhões, e espera aumentar os lucros com uma reestreia nos cinemas a partir de agosto, justo antes da publicação da edição de quatro discos em Blu-Ray e DVD do filme em novembro. "Estamos trabalhando agora para terminar de acrescentar seis minutos ao filme, que incluem muito material digital, para a reestreia em agosto", comentou o diretor canadense. Ele acredita que Avatar ainda pode arrecadar mais dinheiro porque os cinemas com salas Imax tiveram que fazer coro para a estreia de obras como "Alice no País das Maravilhas", "Como Treinar o seu Dragão" e "Fúria de Titãs".

Recentemente, a atriz Zoë Saldana, protagonista de "Avatar", disse à Agência Efe sobre a sequência que "se sabe uma essência do que ele (Cameron) quer fazer". Ela acrescentou que "vai ser algo apocalíptico". "O que é certo é que ele não vai filmar nada até que não sinta que tem um material digno para ser filmado", acrescentou.

Projeto de Lei pretende enviar animais do CCZ-SP para ensino e pesquisa

DEPUTADO FELICIANO TENTA IMPEDIR QUE PROJETO DE LEI AUTORIZE O CCZ-SP A ENVIAR ANIMAIS PARA ENSINO E PESQUISA

Desde 2004 existe na capital paulista a Lei 13.943/04 que proíbe a entrega de animais capturados nas ruas da cidade para instituições e centros de pesquisa e ensino.

Em 2007 o vereador Aurélio Miguel protocolou, na Câmara Municipal, o Projeto de Lei 477/07 que proibia a matança de animais no CCZ de São Paulo.

Com o advento da Lei Estadual 12.916/08, de autoria do deputado estadual Feliciano Filho, que proíbe a matança de animais sadios nos CCZs, Canis Públicos e congêneres do Estado de São Paulo, o Projeto de Lei do vereador Aurélio Miguel ficou inócuo. A Lei Estadual prevê ainda que os animais somente poderão ser eutanasiados em estado terminal, ou males e doenças incuráveis que coloquem em risco a vida de pessoas e de outros animais. No caso dos mordedores, a eutanásia somente é autorizada depois de 90 dias, para casos de mordedura injustificada, com laudo médico comprobatório, depois de o animal ser inserido em programa especial de adoção, com critérios diferenciados.

O vereador Jamil Murad propôs um substitutivo ao Projeto de Lei 477/07, de autoria do vereador Aurélio Miguel, que autoriza o CCZ a enviar os animais capturados para entidades de ensino e pesquisa ou para entidades que os encaminhe para adoção. O substitutivo ainda afronta a Lei Estadual 12.916/08, pois autoriza a eutanásia de animais mordedores a partir de prova meramente testemunhal, e a eutanásia de animais apenas com o exame clinico do médico veterinário.

O substitutivo, de autoria do vereador Jamil Murad, foi aprovado nas Comissões da Câmara dos Vereadores com o parecer dispensando a votação em Plenário, ou seja, será encaminhado diretamente para sanção do Prefeito (dados divulgados no Diário Oficial da Cidade de 17 de Abril de 2010, página 119).

Para impedir que o Projeto de Lei aprovado vá para sanção do Prefeito Gilberto Kassab, o deputado estadual Feliciano Filho enviou, em 20 de Abril de 2010, um ofício ao vereador Aurélio Miguel, solicitando que ele peça o arquivamento do Projeto de Lei 477/07, de sua autoria, na forma do substitutivo aprovado que passa a valer. Infelizmente, no ato da entrega do documento no gabinete do nobre vereador, este já estava fechado. A assessoria do deputado entrou em contato com o chefe de gabinete de Aurélio Miguel, Sr. José Jantália, informando o acontecido e o teor do ofício que será protocolado em 22 de Abril de 2010.

Feliciano Filho considera nobre a iniciativa do vereador Aurélio Miguel ao propor o fim da matança de animais no CCZ, porém o Projeto de Lei, na forma do substitutivo aprovado, um retrocesso sem precedentes para a causa animal na capital paulista.

Atualmente está tramitando na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo um Projeto de Lei, de autoria do deputado estadual Feliciano Filho, que proíbe a entrega de animais para instituições e centros de pesquisa e ensino, em todo o Estado de São Paulo.


Lilian Rockenbach
ativista animal

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Energia do Piauí é a pior e mais cara do Brasil

19/04/10, 19:35
"Energia do Piauí é a pior e mais cara do Brasil", diz presidente da AIP

O presidente da AIP, Ezequias Costa, defendeu a implantação de usinas hidrelétricas e melhorias na energia elétrica do Estado.

Acontece nesta segunda-feira (19) mais uma reunião com palestras do Fórum Piauí 2010, na sede da Associação Industrial do Piauí (AIP). O tema discutido na palestra de hoje, será ‘Indústria e Construções Civil’, e terá como colaborador o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Joaquim Costa Filho.

Durante entrevista ao Jornal Cidade Verde na noite de hoje, o presidente da AIP, Ezequias Costa, defendeu a implantação de usinas hidrelétricas. “Hoje o Piauí tem a pior e mais cara energia do país, queremos qualidade, que pode ser adquirida através de modelos que já existem em outros Estados do Brasil”, afirmou.

Segundo o vice-presidente da FIEPI, Joaquim Costa a classe empresarial defende a melhoria no fornecimento. “Nós queremos energia para o nosso Estado, mas também queremos viabilidade e qualidade”, declarou.

Na reunião de hoje, devem ser feitos levantamentos de números e questões que cercam investimentos do Piauí.

Teresa Farias
Fonte: Portal Cidade Verde

Câmara cria Comissão para acompanhar instalação da SUZANO no Piauí

19 de abril de 2010
Câmara cria Comissão para acompanhar instalação de fábrica no Piauí

Foi criada uma comissão com membros de Organizações Governamentais e Não Governamentais, além da Câmara de Vereadores para acompanhar e exigir que toda legislação ambiental seja cumprida rigorosamente. Será encaminhada a ata da reunião ao Ministério Público para que sirva como garantia de que tudo que foi afirmado pelo representante da empresa seja cumprido.

A vereadora Teresa Britto (PV), que propôs a audiência na Câmara Municipal, explicou que o secretário executivo da Suzano, Ricardo Simonetti, esclareceu várias dúvidas como os incentivos fiscais e o financiamento que será feito com recursos próprios e pelo BNDES.

Por outro lado, nenhuma informação foi repassada a respeito da instalação da fábrica. Teresa Britto reprovou a atitude da empresa de não esclarecer, sobretudo, sobre a região que será afetada.

Teresa Britto disse que vários pontos obscuros foram esclarecidos, inclusive sobre a espécie de eucalipto que será plantada no Piauí. Segundo a vereadora, o representante garantiu que a espécie escolhida é uma das que menos consome água e nutrientes.

“Nossa preocupação é fiscalizar e querer que a legislação ambiental seja cumprida de forma completa. Deve haver o compromisso com as gerações futuras, e preocupação com a preservação ambiental e social. A empresa teria que apresentar projeto de reflorestamento de Teresina, mas não fez.

O Estudo de impacto ambiental foi feito de forma geral e por técnicos de fora do estado”, enfatizou a parlamentar. O gerente executivo da Suzano, Ricardo Simonneti, disse que empresas estão sendo contratadas para fazer o estudo de impacto ambiental localizado de cada área onde haverá a plantação.

Ele informou que a empresa paranaense STCP foi contratada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente para fazer o Estudo de Impacto Ambiental, que foi aprovado pelo órgão estadual em 2009.

Segundo ele, questionamentos técnicos sobre a adequação do licenciamento à legislação ambiental devem ser feitos à Semar. Simonetti disse que a empresa está adquirindo as licenças ambientais das propriedades compradas.

Fonte: Câmara Municipal de Teresina

Nova audiência apura impactos ambientais da Suzano no Piauí

19/04/2010 - 08h:37
Nova audiência apura impactos ambientais da Suzano no Piauí

A Câmara Municipal de Teresina vai realizar nova audiência pública para discutir os danos ambientais decorrentes da implantação da monocultura do eucalipto na produção de celulose no entorno do município de Teresina.

Nós propomos esse encontro dos representantes da empresa com membros da OAB, Ministério Público, Secretarias de Meio Ambiente e ONGs ambientalistas hoje (19) às 10h.

Será um encontro para análise de projetos, e saber quais são as formas de alteração no sentido de causar o menor impacto ambiental possível nas áreas de atuação da monocultura de eucalipto.

Trabalhamos para que as responsabilidades ambiental e social sejam cumpridas. Temos que verificar se realmente a Suzano está atendendo minuciosamente a legislação ambiental.

Em dezembro de 2009, houve uma audiência com o mesmo objetivo, entretanto, a empresa Suzano não enviou representantes e um novo encontro ficou para acontecer no primeiro semestre deste ano.

Uma das maiores preocupações é com os lençóis freáticos de regiões do entorno de Teresina. Os ambientalistas temem a escassez de água para população rural.

Fonte: Blog Teresa Brito

domingo, 18 de abril de 2010

SUZANO falsifica estudos, diz vereador e ex-funcionário da empresa em Mucuri (BA)

Vereador Manoel Negino diz que a Suzano em Mucuri obriga seus funcionários a maquiar estudos para adquirir selos de qualidade

O vereador Manoel Negino Cruz (PSDB), disse que após a criação da comissão municipal de meio ambiente por iniciativa da Câmara Municipal em que vem cobrando ações enérgicas dos organismos de meio ambiente contra a empresa Suzano Papel e Celulose que não tem cumprido suas responsabilidades sociais e ambientais e nem com as pessoas de Mucuri. E acrescentou que a Suzano passou a investir pesado financeiramente em jornais impressos e emissoras de rádio da região com propagandas mentirosas, anunciando fatos que a população sabe com conhecimento de causa que não existem no município, objetivando apenas confundir a opinião pública em relação aos seus atos e tentar reagir contra as atitudes dos vereadores.

“Pergunta se a Suzano tem a preocupação com as famílias que eles tiraram das comunidades ribeirinhas, pergunta se ela se preocupa com a escola dos filhos desses trabalhadores que ela expulsou do campo com propostas enganosas objetivando apenas se apossar das suas terras. Trabalhei na empresa Suzano, e posso provar com documentos e depoimentos de colegas da época e da atualidade, quanto a Suzano maquia e falsifica suas ações, aonde seus funcionários são forçados por meio de chantagens a maquiar atos para conseguir ilicitamente adquirir selos de qualidade dos organismos. Trata-se de uma empresa irresponsável que manipula e coage seus funcionários para driblar a legislação e conseguir seus objetivos empresariais e usando criminosamente o solo de Mucuri para auto se beneficiar sem dar o devido retorno ao município”, enfatizou o vereador Manoel Negino.

A vereadora Justina Souza Cruz “Tina” (PMDB), voltou a criticar a empresa Suzano Papel e Celulose, lendo o plano de instalação da empresa no ano de 1990, quando ela assumia todas as responsabilidades sociais, ambientais e de infra-estrutura para com o município na condição de contrapartida, cujo plano, a empresa previa em 1990, que a cidade sofreria anos seguintes com a erosão marítima diante dos ataques ambientais que o Rio Mucuri sofreria.

A vereadora “Tina” se demonstrou indignada com os compromissos que ela tem com o município de Mucuri diante do seu Plano Diretor Urbano, sendo que a empresa nunca respondeu o seu compromisso com o município, até porque, ninguém quis cobrar suas ações de contra-partida, dizendo que a Suzano além de não ter cumprido com sua obrigação com o município, a empresa tem tirado de Mucuri o que há de mais importante que são as riquezas do solo do município.

O presidente da Câmara Municipal, vereador Agripino Botelho Barreto (PR), voltou a atacar duramente as ações da empresa Suzano Papel e Celulose, lembrando da mortandade de peixes por intoxicação química no Rio Mucuri, falta freqüente de energia no município, com a expulsão do homem do campo, do desaparecimento das comunidades ribeirinhas as margens do rio Mucuri e do prejuízo social que Mucuri está sofrendo com a tamanha desagregação social.

“Como podemos, admitir uma empresa cheia de selos que emprega em Mucuri um cenário de desleixo, com um trafego de carretas que vem destruindo as nossas rodovias formando verdadeiras crateras e matando pessoas, causando prejuízos diariamente na região com a falta de energia elétrica nas localidades, causada pelos cortes de eucaliptos sobre as redes de alta de tensão de energia elétrica, e vamos proibir via judicial para que esta empresa não passe mais plantar eucaliptos às margens das linhas elétricas. Basta de tento descaso e falta de respeito com a nossa população, são carretas matando pais de famílias na região com suas cargas de madeira que saem da sua cota e esmagam veículos nas estradas e destroem nossas pistas sem dar a mínima atenção aos usuários que pagas seus impostos, não podemos mais admitir tanto descaso com o nosso município”, disse o presidente.

Por Athylla Borborema

Edição: Trechos da matéria do Jornal Teixeira News, de Mucuri (BA), do dia 12/11/2009

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Novas estratégias da Campanha 350.org

No ano passado, criamos um imenso movimento por soluções em termos de clima. O dia global de manifestações organizado em outubro acabou sendo "o mais abrangente dia de ação política na história do planeta", de acordo com a CNN, com 5200 ações em 181 países.

E em Copenhague isso traduziu-se em 117 países - a maioria das nações do mundo - apoiando uma exigente meta de 350.

Mas isso não se traduziu em vitória política. Os maiores poluidores não alinharam. Ainda temos trabalho para fazer.

Na verdade, o nosso slogan para 2010 é "Mãos à Obra". Mãos à obra para começar a mudar as nossas comunidades, e mãos à obra para fazer os nossos líderes compreenderem que eles precisam realmente de liderar. Depois de lermos milhares de e-mails vindos de todo o mundo, criamos um plano de ação para este ano que achamos que pode ultrapassar o impasse e fazer-nos seguir em frente. Mas apenas, é claro, se trabalharmos em conjunto para que isso aconteça.

A primeira data para marcar no calendário: 10 de outubro. Trabalhando com os nossos amigos da campanha 10:10, vamos fazer com que o décimo dia do décimo mês do décimo ano do milênio seja um verdadeiro ponto de partida para ação concreta. Estamos chamando a isso a 10/10 Grupo de Trabalho Global, e temos esperança que em cada canto do mundo as comunidades ergam paineis solares, isolem casas, construam moínhos de vento, plantem árvores, pintem ciclovias, cultivem jardins locais. Vamos nos certificar de que o mundo vê este enorme dia de esforço - e vamos usá-lo para enviar esta simples mensagem aos nossos líderes: "Estamos trabalhando. E vocês? Se nós podemos cobrir o telhado da escola com paineis solares, certamente que vocês pode aprovar legislação ou assinar um tratado que espalhe o nosso trabalho por todo o lado, e combater a crise climática a tempo." 10/10/10 vai tirar um instantâneo de um futuro de energias limpas - o mundo das 350 ppm - e mostrar para as pessoas porque é que vale a pena lutar por isso.

Nem todas as nações são iguais nesta crise climática, é evidente. Se não conseguirmos levar os maiores poluidores e as maiores economias a mudar, então nunca iremos ganhar. Por isso vamos focar a maioria das nossas atenções na China, Estados Unidos e Índia com uma Grande Corrida - os campus irão competir para ver quem consegue conceber mais projetos com soluções de clima, e os mais criativos. Esperamos que esta amigável competição ajude os governos a verem que eles têm muito a ganhar mergulhando nas energias limpas - e muito a perder se falharem esta oportunidade.

E vamos continuar a bolar meios de colocar pressão política onde ela faz a diferença - no senado dos EUA, por exemplo, onde vamos nos juntar a um grupo de grandes aliados nossos, apoiando a abordagem Cap-and-Dividend (limitação e dividendo) que iria deixar de permitir que os grandes poluidores lancem carbono nos céus gratuitamente. Noutras partes do mundo, vamos ter mais desses workshops de militância climática que criaram tantos grandes líderes no ano passado.

E à medida que se aproxima a próxima conferência da ONU no México em Dezembro, iremos apresentar a maior obra de arte pública na história do planeta - para lembrar que temos de trazer paixão para juntar à ciência e à economia se queremos fazer andar esse processo.

Sabemos, pelos telefonemas e e-mails que temos recebido, que tem gente pelo mundo inteiro preparada para deitar mãos à obra. Pensamos que este plano pode aumentar as possibilidades de ação real. Sabemos que não temos escolha. Quando, daqui a uns anos, a próxima geração perguntar o que fizemos para salvar o planeta, queremos poder dizer: "arregaçamos as nossas mangas e metemos mãos à obra." Não há garantia de podermos vencer os ricos e poderosos a cujos interesses nos opomos - mas temos ímpeto suficiente para ter verdadeiramente uma chance. Vamos usá-lo agora.

Bill McKibben e a Equipe 350.org

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Partido Verde não barganha cargos

15/04/2010 - 10h:03
Partido Verde não barganha cargos

O rompimento com o prefeito Elmano Ferrer não se deu por causa da indicação de um vereador de outro partido para a Secretaria de Meio Ambiente.

O ex-secretário do Meio Ambiente de Teresina, Clóvis Junior, não integra o Partido Verde, dessa forma, é errônea a afirmação por parte da imprensa de que “o partido rompeu por perder a indicação para a pasta”.

Na reeleição do prefeito Silvio Mendes, o professor Valdemar Rodrigues que é do PV foi sucedido por Clóvis Junior, indicação do prefeito Silvio Mendes e membro do PSDB.

O Partido Verde não quer e nunca se preocupou em barganhar cargos e secretarias. Nós somos os grandes responsáveis pela recriação da SEMAM no governo Silvio Mendes e não podemos permitir que tudo que foi construído seja jogado no lixo como foi. O ex-secretário Clóvis Junior não era do PV, e nunca precisamos romper com o prefeito Silvio Mendes, justamente porque ele é um técnico da área e essa é nossa grande preocupação.

Para que o Partido Verde retorne à base aliada da Prefeitura, é necessário o reconhecimento do erro cometido e sua devida correção pelo prefeito Elmano Ferrer, através da substituição dos indicados por técnicos na área ambiental.

Não temos, nem queremos cargos. Apenas que a política ambiental de Teresina seja respeitada. Se o prefeito Elmano Ferrer rever sua decisão sobre a SEMAM, estamos abertos para conversar.

Fonte: Blog Teresa Brito

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Justiça suspende leilão e licença de Belo Monte

14/04/2010 - 20h17
Justiça suspende leilão e licença de Belo Monte

Do UOL Notícias
Em São Paulo

A Justiça Federal determinou hoje a suspensão da licença prévia da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, e o cancelamento do leilão, marcado para a próxima terça (20). A liminar foi concedida pelo juiz Antonio Carlos de Almeida Campelo em ação civil pública do Ministério Público Federal.

Segundo o juiz, há “perigo de dano irreparável” se comprovado que já há irregularidades na licitação, como alega o MPF. “Resta provado, de forma inequívoca, que o AHE Belo Monte explorará potencial de energia hidráulica em áreas ocupadas por indígenas que serão diretamente afetadas pela construção e desenvolvimento do projeto”, diz o juiz na decisão.

Além de suspender a licença prévia e cancelar o leilão, o juiz ordenou que o Ibama se abstenha de emitir nova licença, que a Aneel se abstenha de fazer novo edital e que sejam notificados o BNDES e as empresas Norberto Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Vale do Rio Doce, J Malucelli Seguradora, Fator Seguradora e a UBF Seguros.

A notificação, diz o juiz, é “para que tomem ciência de que, enquanto não for julgado o mérito da presente demanda, poderão responder por crime ambiental”. As empresas também ficam sujeitas à mesma multa arbitrada contra a Aneel e o Ibama em caso de descumprimento da decisão: R$ 1 milhão, a ser revertido para os povos indígenas afetados.

O MPF aguarda ainda julgamento de outro processo, da semana passada, em que questiona irregularidades ambientais na licença concedida a Belo Monte.

Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo, com 11,2 mil megawatts de potência instalada, com garantia física de 4.571 megawatts médios. O projeto enfrentou por décadas resistência de populações indígenas e de ambientalistas, que condenam o empreendimento. A usina entrará em operação em 2015 (1ª fase) e 2019 (2ª fase).

terça-feira, 13 de abril de 2010

PV quer um técnico na SEMAM

Partido Verde do Piauí rompeu com a nova administração de Teresina.

O motivo do rompímento foi a colocação de um político não-técnico como novo secretário municipal de meio ambiente de Teresina. O vereador Valdemir Virgino (PTC) foi nomeado Secretário de Meio Ambiente pelo novo prefeito da capital, Elmano Ferrer (PTB), que era o vice-prefeito na gestão de Sílvio Mendes (PSDB). O então prefeito Silvio Mendes se desencompatibilizou do cargo para concorrer as eleições como candidato ao Governo do Estado.

O PV foi o criador da Secretária Municipal de Meio Ambiente (SEMAM), de Teresina. E não estamos satisfeitos com a nomeação do vereador Valdemir Virgino, que parece não entender sobre as questões ambientais e sobre a proteção aos animais.

O então vereador foi contra vários projetos de lei nestas áreas, sendo que se absteve na votação do PL 96/2009, de autoria da vereadora Teresa Britto (PV), que proibe a entrada de circos com animais aqui em Teresina. Sua abstenção, além de ter provocado a não aprovação do projeto de lei que protege os animais, parece ter sido um ato de ignorância sobre as leis ambientais e sobre as novas leis de proteção animal. O PL da vereadora foi votado no ano passado e não aprovado na Comissão de Meio Ambiente, por 9 a 8 votos.

Vale ressaltar que leis de proteção animal como a que proibe a entrada de circos com animais vigoram em 7 Estados e cerca de 100 municípios brasileiros, além de tramitar uma lei federal na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Total desconhecimento do vereador Valdemir Virgino, agora o novo Secretário de Meio Ambiente da capital mafrense!

Trabalho foi trocado por acordos políticos, diz Teresa Brito

13/04/2010 - 13h:11
Trabalho foi trocado por acordos políticos, diz Teresa Brito

A Vereadora Teresa Brito (PV) foi entrevistada na tarde desta terça-feira pelos apresentadores do Programa Agora, Silas Freire e Elisabeth Sá, na TV Meio Norte. Com relação à polêmica da nomeação do Vereador Valdemir Virgínio (PTC) para o cargo de Secretário do Meio Ambiente de Teresina, Teresa falou que é inaceitável a nomeação de duas pessoas que não têm conhecimento algum sobre a questão do meio ambiente, referindo-se a Virgínio e Marilene Aguiar (PTC).

Para ela, deveria ser dado continuidade ao trabalho técnico que estava sendo desenvolvido na referida secretaria na administração de Silvio Mendes (PSDB).

"Batalhei juntamente com o Partido Verde, pela recriação da Secretaria do Meio Ambiente e agora estamos vendo tudo ser trocado por acordo político, precisa-se de um compromisso com as questões ambientais de Teresina, por isso devem estar lá, técnicos da área e não pessoas que ainda vão aprender sobre ecologia, não se pode perder tempo, as mudanças climáticas na cidade já chegaram com o período chuvoso, as questões ambientais não devem ser trocadas por acordos políticos", disse ela.

Teresa ainda afirmou que o PV terá candidatura própria nas eleições de 2010, pois tem o objetivo de desenvolver projeto de governo com políticas econômicas voltadas para o meio ambiente.

POR MARCOS MORAES
Fonte: Portal MeioNorte

PV está prestes a romper com Elmano Ferrer

13/04/2010 - 08h:58
PV está prestes a romper com Elmano Ferrer

por vereadora Teresa Britto

Após uma reunião na noite dessa segunda-feira (12) com os membros do Diretório do Partido Verde de Teresina, o PV decidiu romper com o prefeito Elmano Ferrer e não faz parte da base aliada de seu governo. Antes do encontro, me reuni com o vereador Ananias Carvalho, que também concordou com essa postura.

Não vimos com bons olhos a não indicação na Secretaria de Meio Ambiente de um técnico. O PV havia indicado vários técnicos como opção para compor o secretariado do prefeito nesta pasta, mas ele escolheu um vereador que em mais de um ano nunca se pronunciou na Câmara Municipal sobre temas relacionados ao meio ambiente. Como secretária-executiva da Secretaria do Meio Ambiente, nomeou uma pessoa que nem de Teresina é e não temos conhecimento de sua atuação na área. Então a preferência do prefeito foi o critério político e não técnico. Nós do Partido Verde fomos os grandes responsáveis pela reativação da Secretaria do Meio Ambiente, além disso ajudamos a eleger o prefeito Silvio Mendes e o vice Elmano Ferrer.

Entretanto, se o PV não serve para contribuir para gestão, não serve para fazer parte da base aliada.

Existia um entendimento de que o Partido Verde poderia contribuir com a gestão municipal através da Secretaria de Meio Ambiente, já que temos uma afinidade com esta bandeira.

O vereador verde Ananias Carvalho concorda com a Presidente do Partido. O parlamentar reafirmou seu alinhamento com o PV e disse que não aceita o desrespeito como está sendo tratado o partido. "Nós estamos há anos contribuindo na Câmara politicamente com esta gestão. Nós votamos no vice e agora prefeito Elmano Ferrer na eleição passada, quer dizer então que o PV só serve para dar apoio, para participar da gestão da cidade e contribuir com a gestão não serve", questionou o vereador. O partido está aberto para conversar com todos os partidos, mas que a postura do PTB na gestão municipal afasta os dois partidos em nível estadual.

Fonte: Blog Teresa Brito

segunda-feira, 12 de abril de 2010

PV rompe com Elmano Férrer e ataca: "Secretário não sabe de nada"

12/04/10, 22:07
PV rompe com Elmano Férrer e ataca: "Secretário não sabe de nada"
Vereadora Teresa Brito comunicou a decisão e criticou a indicação do vereador Valdemir Virgino para a pasta.

Agora é oficial. O PV anunciou na noite desta segunda-feira o rompimento com o prefeito Elmano Férrer, do PTB, por discordar da indicação do novo secretário Municipal de Meio Ambiente. Após duas horas de reunião, as executivas municipal e estadual do partido fizeram o comunicado oficial a imprensa de não fazer parte da base governista do novo prefeito.

"Deliberamos em não fazer parte da base aliada do prefeito Elmano Férrer. Vamos fazer uma oposição responsável e ficaremos independentes. Vamos votar nos projetos que forem de interesse da cidade”, disse a vereadora Teresa Brito, presidente do Diretório Estadual do PV.

A vereadora disse que o prefeito Elmano Férrer jogou na lata do lixo a política de meio ambiente que vinha sendo construída na cidade. Teresa Brito disse que o vereador Valdemir Virgino (PTC), que tomou posse como secretário, não sabe nada de meio ambiente.

“Com todo respeito ao vereador, mas ele não entende nada de meio ambiente. Na Câmara nunca deu uma palavra em prol do meio ambiente e votou contra os projetos propostos pelo Partido Verde”, desabafou Teresa Brito.

Segundo ela, a indicação de Valdemir Virgino foi uma “barganha política”. “Estou muito decepcionada com o prefeito Elmano Férrer e é vergonhosa essa decisão”, atacou.

Flash Yala Sena

Fonte: Portal CidadeVerde

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Marina Silva critica declaração de Lula e alfineta Dilma Rousseff

09/04/2010 - 18h27
Marina Silva critica declaração de Lula e alfineta Dilma Rousseff

Rayder Bragon
Especial para o UOL Notícias
Em Belo Horizonte

A senadora Marina Silva, pré-candidata do PV à Presidência da República, disse ter ficado preocupada com a declaração do presidente Lula de que não era admissível ficar subordinado a determinações de juízes e que quando saísse do governo “iria arregaçar as mangas para fazer a reforma política”. O presidente foi multado duas vezes pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por fazer campanha antecipada para a pré-candidata do PT, a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

“Eu confesso que vi com preocupação. A necessária reforma política que nós precisamos fazer não é para colocar os políticos acima da justiça”, disse a senadora durante entrevista nesta sexta-feira (9), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

De maneira indireta, ela também alfinetou Dilma. Nesta semana, a petista disse em Belo Horizonte ser plausível o voto “Dilmasia”, cenário no qual se imaginaria que os eleitores de Minas Gerais votariam em Antonio Anastasia, governador do Estado e pré-candidato do PSDB para o cargo, e em Dilma para a cadeira de presidente da República.

“Eu não faço discurso oportunista, de conveniência. O eleitor é livre. Ele vai votar em quem ele quer. Ele (eleitor) faz a junção que quer e eu acho que é assim que a gente deve encarar a disputa”, avaliou a senadora, que em seguida iria participar da posse do novo presidente estadual do PV, Ronaldo Vasconcellos, secretário municipal de meio ambiente de Belo Horizonte.

Questionada sobre um ponto polêmico, a descriminalização da maconha, Marina Silva defendeu que o tema seja debatido e decidido após um plebiscito com a população. “Como é uma questão bastante polêmica, com uma complexidade muito grande, o que eu defendo para essa questão e a questão do aborto é a realização de um plebiscito. Não vou fazer um discurso do senso comum, satanizando quem defende o aborto e a descriminalização da maconha”, disse.

Ao responder sobre as coligações que o PV pretende fazer visando o pleito deste ano, a senadora afirmou que a sua legenda vai fazer coligações “de um novo tipo”. Ela ainda criticou as demais legendas, sem dizer quais, classificando-as de “máquinas de ganhar eleição”. “As pessoas começaram a fazer um cálculo pragmático de quem tem mais tempo de televisão, quem tem mais palanque, que tem mais cacique”, criticou. A senadora vai permanecer em Belo Horizonte, participar neste sábado de um encontro com evangélicos e ministrar palestra em uma faculdade.

Presidente Lula faz campanha fora de época para Dilma Rousseff e critica Justiça Eleitoral

09/04/2010 - 18h16
Juízes e advogados criticam declaração de Lula sobre decisões da Justiça Eleitoral

da Reportagem Local

Entidades que representam juízes e advogados divulgaram nesta sexta-feira notas repudiando declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que " não podemos ficar subordinados ao que um juiz diz que podemos ou não fazer".

Na noite de ontem, Lula participou de um ato político de apoio do PCdoB à pré-candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff (PT). No discurso, ele criticou decisões judiciais como as multas que sofreu do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por propaganda antecipada.

O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, chamou de "assustadora e incompatível com a responsabilidade do cargo" a afirmação de Lula.

"A desobediência à Justiça deve ser condenada porque a sociedade só é forte quando o Judiciário é forte. Devemos repudiar qualquer tipo de posicionamento que vise a amesquinhar o Judiciário e diminuir o seu alcance", diz o advogado na nota.

O presidente Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), Fernando Cesar Baptista de Mattos, lamentou a declaração de Lula. "Não é a primeira vez que comentários dessa natureza sobre decisões da Justiça Eleitoral são feitos pelo presidente", diz.

Para o juiz, ao ser multado pelo TSE, Lula "deveria ser o primeiro cidadão a defender o cumprimento da Constituição Federal e das decisões judiciais, fazendo valer os princípios da harmonia e da independência dos poderes."

O presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), Mozart Valadares Pires, também criticou Lula. "O que o presidente precisa saber é que todos os cidadãos, independentemente do cargo que exercem, estão subordinados à legislação brasileira. E ele, mesmo como presidente, não tem o direito de infringir a lei eleitoral", afirma o juiz.

Na manhã desta sexta-feira, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, disse que hoje "todos nós estamos subordinados à Constituição e à lei".

Fonte: Folha Online

Golfinhos são capazes de aprender e ensinar

O ser humano é mesmo o animal mais inteligente?

por Jessica Toothman - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Apesar da crença de que o ser humano domina o reino animal no quesito “inteligência”, nós ocupamos atualmente o terceiro lugar entre as espécies mais inteligentes do planeta – pelo menos de acordo com Douglas Adams, autor do “Guia dos Mochileiros das Galáxias”. Brincadeiras à parte, há algo para ser dito a respeito da ideia de Douglas, especialmente sobre a espécie rankeada em segundo lugar: os golfinhos.

Ao comparar a massa corporal, o cérebro dos golfinhos, e particularmente o cérebro dos golfinhos nariz-de-garrafa, é bastante semelhante ao cérebro dos humanos. Eles até mesmo aparecem em segundo lugar em termos de massa relativa - acima de todas as outras espécies [fonte: The Sunday Times]. O cérebro dos golfinhos também possui características similares que estão frequentemente associadas a funções superiores.

Os golfinhos nariz-de-garrafa possivelmente possuem habilidades para compreender uma linguagem avançada, tornando-os capazes de entender uma série de gestos em ambos os sentidos semânticos e sintáticos. Eles também compreendem que palavras generalizadas, como “bola” podem se referir a objetos com características físicas similares. Eles compreendem conceitos numéricos básicos, e são capazes de entender e reagir a questões sobre objetos fora de suas proximidades. Eles processam as informações recebidas tanto pelo modo acústico como visual, permitindo a eles reconhecer cenas que aparecem na televisão (algo que os chimpanzés precisam de muito treino para conseguir fazer). Os golfinhos podem então responder à imagem com uma precisão comparável aos níveis de respostas humanas, mesmo com os elementos visuais não aparecendo de maneira tão clara.

Os golfinhos compreendem apontando – novamente, algo que os chimpanzés não conseguem fazer. Levando-se em conta que os golfinhos não têm braços, esta é a habilidade mais impressionante, embora alguns pesquisadores suspeitem que a experiência dos golfinhos com a ecolocação (percepção de posição através do eco) prepare-os para tal.

Os golfinhos também parecem demonstrar consciência de si mesmos – para tanto foram usados espelhos para que eles se reconhecessem através da identificação de marcas discretas colocadas em seus corpos. Eles também possuem uma percepção de memória tanto para atividades antigas como para atividades recentes, como por exemplo, a habilidade que eles têm de repetir novos comportamentos e performances estimuladas pelos seus treinadores. Golfinhos são excelentes imitadores, tanto vocalmente como a nível comportamental. Eles são capazes não apenas de imitar um ao outro, mas os humanos também, o que significa que eles podem utilizar partes do corpo deles no lugar das nossas, como por exemplo, usar a cauda para imitar nossa perna.

Os golfinhos nariz-de-garrafa também são famosos por ensinar novos truques uns aos outros. Por exemplo, um golfinho machucado aprendeu a usar apenas a cauda para nadar, enquanto se recuperava em cativeiro; ao ser liberado ele ensinou a “técnica” aos outros golfinhos. Em outro caso, os golfinhos demonstraram sua capacidade de resolver problemas de adaptação ao nadarem com esponjas marinhas em seus bicos protegendo-os contra a picada do peixe espinhoso.

Em um terceiro e também interessante cenário, embora em laboratório, foi permitido aos golfinhos nariz-de-garrafa escolher a opção “Eu não sei” durante um difícil teste. Quando os golfinhos escolhiam esta opção, eles provavelmente seguiam seus próprios meios de pensamento. Isto indica o conceito cognitivo conhecido como metacognição, que alguns consideram como um indicativo de autoconhecimento e consciência superior.

Será que tudo isso faz com que os golfinhos sejam intelectualmente iguais a nós? Talvez não, mas é justo dizer que os golfinhos são especialmente sofisticados quando se trata de inteligência.

Diretor de "Avatar" lança em São Paulo campanha de plantio de árvores

09/04/2010 - 16h26
Diretor de "Avatar" lança em São Paulo campanha de plantio de árvores

AFP

O cineasta canadense James Cameron, diretor do 'blockbuster' "Avatar", começará em São Paulo sua campanha que tem como meta plantar um milhão de árvores no mundo, informaram nesta sexta-feira porta-vozes da organização da iniciativa.

A primeira árvore deste programa será plantada no domingo no Parque do Ibirapuera, zona sul da cidade, entre Cameron e o produtor do filme, Jon Laudau.

Cameron vem participando de eventos ambientais especialmente após o lançamento de seu último filme, "Avatar", que conta a história de nativos de uma floresta de um planeta imaginário que são ameaçados pela chegada de uma expedição de humanos que pretendem explorar sua riqueza.

No Brasil, o cineasta também participou, junto com o vice-presidente americano Al Gore, do Fórum Internacional de Sustentabilidade em Manaus, em 26 e 27 de março.

Ali, Cameron se reuniu com caciques de etnias indígenas e representantes de grupos ambientalistas para avaliar o discutido projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, na região de Altamira, e se comprometeu a interceder junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que revise a iniciativa.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

ONU reabre negociação climática nesta sexta, à sombra da CoP-15

08/04/2010 - 13h11
ONU reabre negociação climática nesta sexta, à sombra de Copenhague

ALISTER DOYLE
da Reuters, em Bonn (Alemanha)

Negociadores climáticos se reúnem nesta sexta-feira (9) em Bonn, Alemanha, pela primeira vez desde a cúpula de Copenhague, mas com poucas chances de fecharem um novo acordo de cumprimento obrigatório ainda neste ano.

Delegados de 170 países discutirão até domingo (11) formas de reconstruir a confiança no processo, depois da frustração da cúpula climática de dezembro. Ela terminou sem acordo em torno de um novo tratado com valor jurídico vinculante, apesar dos dois anos de negociações prévias.

A reunião de Bonn definirá o cronograma das reuniões em 2010 e vai discutir ideias sobre o Acordo de Copenhague. É um documento sem cumprimento obrigatório, mas já apoiado por mais de 110 países, inclusive grandes emissores, como China, EUA, Rússia e Índia. Mas vários países em desenvolvimento se opõem a ele.

O acordo busca limitar a menos de 2 graus Celsius o aumento da temperatura global, mas não diz como.

"Precisamos reavaliar a situação depois de Copenhague", disse Bruno Sekoli, do Lesoto. Ele fala em nome dos países menos desenvolvidos, que defendem cortes mais duros nas emissões de gases do efeito estufa, de modo a limitar o aquecimento global a 1,5 graus Celsius.

Muitos países cobram medidas concretas já em 2010, como a liberação da ajuda climática aos países em desenvolvimento, prometida em Copenhague. Ela teria um valor de cerca de US$ 10 bilhões por ano entre 2010 e 2012, podendo chegar a US$ 100 bilhões por ano a partir de 2020.

Duas preparações

Delegados disseram que talvez sejam necessárias duas sessões extraordinárias antes da próxima reunião ministerial anual, de 29 de novembro a 10 de dezembro em Cancún, no México. Isso significaria um ritmo menos frenético do que as discussões pré-Copenhague.

O norueguês Harald Dovland, vice-presidente das negociações da ONU, disse que "tem havido uma atitude construtiva" nas negociações preparatórias informais realizadas em Tóquio e no México. Mas não está claro o que acontecerá com o tratado de Copenhague.

Muitos países não querem que ele substitua a Convenção Climática de 1992, pois acreditam que cabe aos países ricos liderarem o processo de lidar com a mudança climática --o que era a base do sistema hoje em vigor, ancorado no Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.

"Não acredito que o Acordo de Copenhague se tornará um novo marco jurídico", disse na semana passada Yvo de Boer, chefe do Secretariado Climático da ONU, a jornalistas em Bonn.

Ele também disse duvidar da adoção de um tratado vinculante em 2010, mas afirmou torcer para que a reunião de Cancún defina uma arquitetura básica, "para que um ano depois se possa decidir ou não transformar isso em um tratado".

A conferência climática de 2011 será na África do Sul.

PV é primeiro partido a exigir "ficha limpa" de canddatos

07/04/2010 - 08h:03
Por vereadora Teresa Britto (PV)

Uma resolução aprovada pelo Diretório Nacional do Partido Verde determina que todas as executivas estejam obrigadas a lançar somente candidaturas de políticos que não tenham condenação judicial em segunda instância, ou em decisão colegiada. Dessa forma, o PV é o primeiro partido político a proibir candidatos que respondem a processos criminais na justiça.

Sou membro do diretório nacional, participei da votação e defendo a tese de ficha limpa aos candidatos. Acredito que todos os partidos deveriam adotar essa medida por iniciativa própria e não por imposição de lei. Além disso, os partidos deveriam inserir em seus estatutos a exigência de ficha limpa de seus candidatos. Essa seria uma das medidas mais moralizadas para elevar a credibilidade da classe política em todo país.

O mais importante é que a resolução será adotada antes da proposta de iniciativa popular que tramita no Congresso Nacional e obriga os candidatos dos partidos a terem ficha limpa tenha validade. Queremos moralizar a política brasileira.

A proposta de iniciativa popular para barrar candidaturas de políticos com ficha suja foi apresentada à Câmara dos Deputados com mais de 1,6 milhão de assinaturas. O projeto tramitou em comissão especial e está pronto para ser votado. O presidente da Casa, deputado Michel Temer (PMDB-SP), marcou a votação do projeto para esta quarta-feira (07).

O PV não irá permitir a candidatura de políticos condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de oito anos após o cumprimento da pena por crimes contra a economia popular, a fé pública, a administração pública, por atos contra o patrimônio privado, o sistema financeiro, o meio ambiente, a saúde pública e contra a vida, entre outros.

Fonte: Blog Teresa Brito

Contra ambientalistas, relator mantém votação do Código Florestal para maio

07/04/2010 - 13h34
Contra ambientalistas, relator mantém votação do Código Florestal para maio

da Agência Câmara

O relator da comissão especial que analisa 11 propostas de alteração ao Código Florestal e à Lei de Crimes Ambientais, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) descartou o adiamento do debate para 2011 e anunciou que vai apresentar seu parecer até o fim deste mês.

"Os ambientalistas têm todo tempo do mundo, os produtores rurais não têm. Os produtores têm uma safra todo ano para colher, portanto, eles não podem esperar", disse o parlamentar, após audiência pública realizada pela Comissão Especial do Código Florestal.

Em seminário realizado na terça-feira (6) de manhã, os presidentes da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, deputado Jorge Khoury (DEM-BA), e da Frente Parlamentar Ambientalista, deputado Sarney Filho (PV-MA), haviam defendido que a votação seja adiada para 2011. Segundo eles, a discussão será prejudicada por este ser um ano eleitoral.

O assunto abriu uma polêmica entre ruralistas, favoráveis à flexibilização do percentual de reserva legal, e ambientalistas, contrários a alterações no texto. Para ampliar o debate, a comissão especial realizou debates em Brasília e 18 estados, com participação de universidades, ONGs e agricultores.

Divergência

Convidado para participar da audiência, o promotor de Franca (SP), Fernando de Andrade Martins, defendeu normas mais flexíveis. Para ele, as Áreas de Preservação Permanente (APPs) devem ser consideradas como reserva legal das propriedades, desde que integrem o mesmo bioma.

As APP são as áreas de vegetação protegidas por lei, como as encostas com mais de 45º de declividade, os manguezais e as matas ciliares.

Além de manter as APPs intactas, o produtor rural é proibido de desmatar a chamada reserva legal, que varia de acordo com a região, podendo chegar a 80% da propriedade em regiões de florestas.

Segundo Martins, essa interpretação do Código Florestal, adotada por ele e outros promotores de São Paulo, garante a preservação do meio ambiente sem onerar os produtores. "Isso significou uma adesão do produtor rural aos projetos de reservas legais", diz ele. "Se a gente move uma ação judicial, demora 15 anos para conseguir uma decisão, que dá mais 15 anos para fazer [o reflorestamento]', afirma.

Líder do PSOL, o deputado Ivan Valente (SP) disse que o Ministério Público de São Paulo e o Ministério Público Federal discordam dessa interpretação dada pela promotoria de Franca ao código.

"É uma maneira conformista de ver a situação: se já está devastado, então em vez de mandar recuperar, você arruma fórmulas para garantir que a área da reserva legal pode juntada à APP", disse. "Isso pode estimular o desmatamento em nome de se ter uma solução mais pragmática."

terça-feira, 6 de abril de 2010

Megarrede costeira consegue domar energia do vento

06/04/2010 - 08h41
Megarrede costeira consegue domar energia do vento

da Folha de S. Paulo

Pesquisadores nos EUA, entre os quais um brasileiro, dizem ter encontrado uma maneira de tornar a energia dos ventos muito mais confiável.

O plano é distribuir turbinas ao longo de pouco mais de 1.000 km da costa americana, interligando esses "supermoinhos" de maneira que não haja grandes flutuações na produção de eletricidade mesmo quando o tempo no litoral muda.

A equipe, liderada por Willett Kempton, da Universidade de Delaware, simulou a ideia usando cinco anos de dados, obtidos em 11 estações meteorológicas da Costa Leste dos EUA.

E a coisa parece funcionar, conforme detalha o artigo do grupo na edição desta semana da prestigiosa revista científica "PNAS". Pode ser um caminho para tirar do papel a promessa de eletricidade "limpa" trazida pela energia eólica.

Trata-se, aliás, de uma promessa das mais sedutoras. Levando em conta apenas os ventos que sopram nos continentes, calcula-se que o potencial eólico do planeta alcance 72 TW (terawatts) de energia, enquanto todas as necessidades energéticas da Terra hoje podem ser satisfeitas com 13 TW.

De lua

Aproveitar os ventos em áreas litorâneas, por meio de turbinas flutuantes, pode ser mais vantajoso ainda, já que tanto a intensidade quanto a frequência dos ventos tende a ser maior.

Contudo, tanto no mar quanto em terra firme, um dos principais desafios para explorar esse potencial e deixar de lado fontes de energia poluidoras e causadoras do aquecimento global, como as termelétricas, é garantir que o vento não deixe a rede elétrica na mão.

Se cada central eólica for usada isoladamente, o sistema elétrico teria de absorver flutuações bruscas e indesejáveis oriundas da falta de vento ou do excesso durante tempestades.

Na simulação feita pela equipe de Delaware, que inclui o oceanógrafo brasileiro Felipe Mendonça Pimenta, os pesquisadores mostram que é possível superar esse problema dispondo as turbinas eólicas de norte a sul da costa atlântica americana e conectando-as numa única grande rede.

Solução

O tamanho da rede, mostraram eles, é importante: em distâncias superiores a 1.000 km, é possível escapar das flutuações locais nos ventos, já que, em pelo menos em algum ponto do sistema, haverá ventanias suficientes para produzir energia.

De acordo com o estudo, embora a rede esteja sujeita a altos e baixos mesmo assim, as variações quase nunca serão radicais o suficiente para que haja um excesso muito grande ou uma falta muito grande de energia. A distância entre as pontas da rede também permitiria mais planejamento na distribuição de energia.

O motivo é simples: enquanto uma variação da intensidade dos ventos é "sentida" numa das pontas da rede, outras áreas podem ir se adaptando à variação com relativa calma conforme a mudança de tempo se aproxima.

E quanto ao custo de unir uma imensa região da costa americana por meio de grandes cabos elétricos? Os cientistas calculam que montar a rede custaria, proporcionalmente, mais ou menos a mesma coisa que ligar cada unidade geradora ao sistema elétrico tradicional. Seria, portanto, viável.

Golfinho rotador ofusca primos em risco no Brasil

05/04/2010 - 17h05
Golfinho famoso ofusca primos em risco no Brasil

RICARDO MIOTO
enviado espacial da Folha a Fernando de Noronha

O golfinho-rotador, típico de Fernando de Noronha, é o primo rico dos golfinhos brasileiros. Isso acontece por causa do patrocínio que a Petrobras oferece aos estudos com o animal, que não está em situação de risco, desde 2001.

Cientistas afirmam que, enquanto isso, outras espécies de golfinho do país que sofrem ameaças reais, como as toninhas do Sul, acabam ficando de lado.

Apesar de ofuscadas pelo rotador, há dezenas de outras espécies de golfinhos no Brasil.

Para Eduardo Secchi, oceanógrafo da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), o rotador chama a atenção por frequentar águas que os turistas acessam com facilidade e por ter o hábito de se aproximar dos barcos, dando piruetas fotogênicas no ar.

"Hoje, infelizmente, os recursos da Petrobras são investidos mais em espécies que têm apelo visual e quase nada em espécies que realmente têm problemas de conservação, como a toninha. A espécie está colapsando, classificada como vulnerável na Lista Vermelha de animais ameaçados de extinção por causa das mortes em redes de pesca. Mas os critérios são de marketing", diz ele, que trabalha com a espécie sulina.

Pela metade

"Calculamos que, entre 1996 e 2004, a população de toninhas tenha caído pela metade. Mas a toninha é difícil de ser vista, não é um golfinho 'bonito', não salta", diz o oceanógrafo.

Além das toninhas, veio a público em 2007 que a população de botos-cinza do Amapá era vítima de uma matança. O desejo era vender os animais no mercado internacional como isca de tubarão.

Entre 2007 e 2010, a Petrobras gastou R$ 2,5 milhões com o rotador. "Projetos do nosso laboratório vão de R$ 20 mil a R$ 30 mil por ano", diz Secchi.

"Aqui não trabalhamos com nenhum financiador contínuo. Ainda existem poucos estudos no Brasil sobre como a pesca interfere na fauna marinha, por exemplo", diz o biólogo Sérgio Estima, do Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental em Rio Grande (RS), que também trabalha com as toninhas.

"Responsabilidade ambiental é algo que a sociedade cobra", diz Luis Fernando Nery, gerente de responsabilidade social da Petrobras. "Saber focar é importante para que os trabalhos tenham sucesso."

Segundo ele, a política atual de empresa é acompanhar de perto uma quantidade menor de projetos, podendo assim dar mais atenção para cada um.

A Petrobras se concentra em cinco espécies marinhas. Além do rotador, as baleias franca e jubarte, o peixe-boi e as tartarugas do Projeto Tamar. Nery ressalta que a empresa lança editais públicos para selecionar os projetos de conservação que vai apoiar. "Temos em mente não deixar os projetos dependentes demais de nós."

Segundo a empresa, até 2012 já terão sido gastos perto de R$ 500 milhões em projetos da área ambiental --recursos voluntários, sem nenhum tipo de vantagem fiscal em troca.

Marcos de Oliveira Santos, biólogo da Unesp, elogia a ação da empresa. "Ela alavancou projetos realizados em longo prazo e suas equipes foram e são importantes nos árduos trabalhos de conservação, utilizando animais-bandeira em projetos guarda-chuva", diz.

"Não vejo nos recursos financeiros um empecilho maior para os estudos e conservação de mamíferos aquáticos no país. Não é só a Petrobras que financia estudos de cetáceos."

Dinheiro

A história do Centro Golfinho Rotador, que está completando 20 anos, se divide em antes e depois da Petrobras.
"Os recursos, no começo, eram de "paitrocínio". Gastava a minha herança", diz o oceanógrafo gaúcho José Martins, fundador do projeto.

Com o tempo, começou a perceber a necessidade de profissionalização, diz, inclusive para fortalecer a imagem do projeto.

"No começo, era eu quem dirigia o ônibus que trazia os turistas para ver as palestras de educação ambiental que eu dava. Até que me disseram: "Zé, as pessoas nunca vão achar que é o palestrante que dirige o ônibus, mas sim que é o motorista que dá a palestra.'"

Em 2001, com a criação da Petrobras Ambiental, o projeto de Martins passou a ser patrocinado. Esse braço verde da petroleira surgiu após várias crises ambientais. O final do anos 1990 foi marcado, na empresa, por sucessivos vazamentos de óleo. Em 2000, ocorrem grandes desastres ambientas na baía de Guanabara e em uma refinaria em Araucária (PR).

Contando crises menores, até o afundamento da P-36 em 2001, ela esteve envolvida em 95 acidentes em 15 meses.

Para os rotadores, entretanto, valeu a pena. Depois de 2001, foi possível estudar melhor a espécie. "Pude me concentrar em, por exemplo, escrever artigos científicos sem precisar ficar pensando que sou eu quem precisa ir ao banco", diz Martins. "Sem dinheiro você não consegue fazer nada."

O jornalista RICARDO MIOTO viajou a convite da Petrobras

Pantanal perde 2 áreas da cidade de SP para carvão vegetal

05/04/2010 - 10h19
Pantanal perde 2 áreas da cidade de SP para carvão em 3 anos

RODRIGO VARGAS
da AGÊNCIA FOLHA, em Cuiabá

Atualizado às 12h58.

A produção de carvão vegetal para a indústria siderúrgica fez desaparecer nos últimos três anos cerca de 270 mil hectares de matas nativas do Pantanal de Mato Grosso do Sul, o que equivale a duas vezes o território da cidade de São Paulo.

A estimativa foi feita pelo Ibama no Estado e levou em conta a demanda utilizada pelas indústrias no período e as informações sobre movimentação de cargas contidas nas guias do DOF (Documento de Origem Florestal).

"O avanço das carvoarias sobre as matas nativas, legalmente ou não, é uma séria ameaça à sobrevivência do Pantanal", afirma o superintendente do Ibama-MS, David Lourenço.

Entre 2007 e 2009, segundo o Ibama, Mato Grosso do Sul movimentou 8,6 milhões de metros cúbicos de carvão vegetal --a conta inclui o carvão importado do Paraguai. O auge foi o ano de 2007, com 4,5 milhões de metros cúbicos.

Em 2009, diz o Ibama, houve queda significativa na produção: 1,2 milhão de metros cúbicos. O órgão atribui o resultado à crise internacional e ao aumento na fiscalização.

No período, diz Lourenço, a produção derivada de florestas plantadas representou "praticamente nada" em relação à demanda da indústria. "Do produzido, 99% se dá por meio de lenha de floresta nativa. Não temos dúvida em relação a isso."

Cada 80 metros cúbicos de lenha nativa rende, em média, 40 metros de carvão. A maior parte dessa madeira é retirada da região do planalto pantaneiro, afirma o superintendente.

"Antes a produção se concentrava no oeste do Estado. Mas o enfraquecimento gradativo do cerrado por lá levou a uma migração para o planalto pantaneiro, onde temos 47% de matas nativas preservadas."

Para Luiz Benatti, chefe de proteção ambiental do Ibama no Estado, as indústrias carvoeira e siderúrgica são hoje duas das principais "indutoras do desmatamento" do cerrado.

"A carvoarias atuam diretamente. E as siderúrgicas só querem saber de colocar mais carvão para dentro da indústria, sem se importar com a origem e as condições em que foi produzido", afirma.

O ambientalista Alcides Faria, diretor-executivo da ONG sul-mato-grossense Ecoa (Ecologia e Ação), diz que até mesmo as áreas da planície pantaneira já são alvo das carvoarias.

"Entre os impactos possíveis estão a erosão e o assoreamento dos rios", diz Faria.

Para fazer pasto

De acordo com ele, a transformação de matas nativas em carvão é hoje uma opção rentável para a ampliação de áreas para a pecuária. "Muitos fazendeiros usam as natas nativas de suas propriedades para financiar, por meio da produção de carvão, a abertura de novas pastagens", afirma.

O processo segue o mesmo rumo, diz o ambientalista, nas regiões pantaneiras da Bolívia e do Paraguai, que hoje também são grandes produtoras de carvão de origem nativa. "Há uma nítida expansão dessas atividades por todo o bioma."

"Exagero"

O presidente do sindicato do setor metalúrgico no Estado, Irineu Milanesi, diz que considera "exagerada" a estimativa feita pelo Ibama. De acordo com ele, as florestas plantadas "já são uma realidade". "Não conseguiríamos sustentar a indústria só com carvão de origem nativa. Isso é um exagero do Ibama", diz Milanesi.

Para Marcos Brito, do sindicato que representa a indústria carvoeira, a ideia de que matas nativas são derrubadas para a produção de carvão é um "equívoco". "O que existe é o aproveitamento do material resultante de áreas desmatadas legalmente para a agropecuária."

Segundo ele, o setor é o que mais gera empregos no Estado e será autossustentável em "sete a oito anos". "Já temos 307 mil hectares plantados e devemos chegar a 500 mil hectares. Este processo já está bastante adiantado", afirma Brito.